Caro leitor, aproveitando esse espaço, resolvi relatar aqui um pouco da história deste distrito.
Como esse blog é a favor da emancipação política de Salobro, é justo que você queira saber como tudo começou até que chegássemos aos dias de hoje. Pois bem vamos começar:
_ Vindo da Bonita, um ramo da família Dourado, descendentes de Rogério da Silva Dourado, natural de Macaúbas e Antonia Cardoso Dourado, natural de Caraíbas (atual Irecê), decidiram fixar residência em Salobro.
Vieram principalmente Catão Dourado, Rogério, Benjamin e José. Logo em seguida, vieram os filhos de Chico Carneiro, (primo de Catão Dourado). Nascido a 11 de setembro de 1892 em Canabrava do Miranda (atual Canarana), Catão Dourado era o filho mais velho de Rogério e desde aquela idade já revelava seus dotes para a liderança e uma vontade incomum de trabalhar e progredir. Ainda jovem casou-se com Maria Amélia Carneiro Dourado, filha de Chico Carneiro e assim que se instalou em Salobro. Comprou de Gil, uma vasta área de terra que abrangia desde a Praça das Cacimbas, contornava a Rua Cirino Neto e terminava na Praça do Comércio. Catão, graças a sua grande disposição para o trabalho e sua visão administrativa, era um homem bem sucedido para os padrões da época. Numa prévia do que realizaria no futuro, foi quem construiu em 1931, a primeira casa de adobe no povoado que estava se formando. Confiando no crescimento de Salobro e desejando impulsionar o seu progresso, Catão decidiu doar para a prefeitura de Morro do Chapéu, uma grande parte da área que havia comprado, para a construção da área central do povoado, surgindo assim a Praça do Comércio, a da Feira das frutas (atual Manoel Martins), do Banco do Brasil e dos Correios (atual Monsenhor José Soares França). Os lotes ao redor dessas praças foram demarcados e os pretendentes fizeram seus requerimentos junto a prefeitura, pagando 35 contos de réis pelos mesmos.
Fonte: Livro Catão Dourado e a descoberta de Salobro. (Antonio Carneiro e Adalberto Dourado).
Está ai pessoal um pouco da nossa história.
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